– Por que os homens amam tanto ir à zona? Ou então, de onde vem a vontade de transar com prostitutas?
Vocês sabem que tem estudo para tudo e na Espanha foi feito sobre esse tema. A pesquisa sugeriu que o motivo de tanta procura a prostituição é porque, ao contrário das mulheres, os homens ‘sabem distinguir sexo de amor’.
As mulheres até tentam. Já ouviu como nos referimos ao Clube das Mulheres? Isso é o mais próximo do que chegamos neste quesito. E, por mais que a gente queira, nunca é a mesma coisa. Normalmente só vamos lá com amigas, tomamos alguma coisa, ficamos eufóricas e, com sorte, tiramos uma lasquinha do corpinho deles.
Já os homens, por mais que tenham que se limitar a dar uma olhada, caso não pague nada, podem escolher uma candidata e ‘ir pros finalmentes’.
Ainda segundo a pesquisa da Universidade de Vigo, que analisou os homens durante dois anos, o que levam eles a transarem com prostitutas é o imediatismo. Eles não precisam conquistá-las e nem ficar de conversinha depois.
Infelizmente isso não daria certo com as mulheres. Já pensou? Ir ao puteiro, escolher um gato, transar loucamente e no outro dia aparecer lá querendo compromisso? Ah, mulheres… mal sabem o quanto os homens adorariam trabalhar como profissionais do sexo. Quase em unanimidade ouço meus amigos dizendo que venceriam na vida se pudessem receber dinheiro pela prática.
Claro que tudo tem suas exceções. Só que 90% dos entrevistados consideram as relações sexuais pagas uma necessidade.
“O que motiva (o homem) a consumir serviços de prostituição é o desejo de fortalecer seu papel dominante. Ele acaba identificando o hábito como uma necessidade social”.
A maioria dos usuários, um total de 80%, tem entre 30 e 40 anos e declarou ter vida familiar estável (com esposa ou namorada). A maior parte dos homens diz escolher a que seja menos parecida com a sua própria mulher. Não são uns amores? – not
Você sabia que a prostituição é o terceiro negócio mais rentável do mundo, depois dos tráficos de armas e drogas? Não sou eu quem está falando, isso são estatísticas divulgadas pelas Nações Unidas.
Ir ao puteiro: Um ato social
O levantamento também concluiu que muitos homens entendem que ir em grupos aos prostíbulos é um ato social tão normal quanto um jantar de negócios. Por isso muitos pagam as prostitutas com cartões de crédito das empresas para as quais trabalham.
O levantamento também concluiu que muitos homens entendem que ir em grupos aos prostíbulos é um ato social tão normal quanto um jantar de negócios. Por isso muitos pagam as prostitutas com cartões de crédito das empresas para as quais trabalham.
Estereótipos
A pesquisa, feita pelo grupo Estudos Feministas da Universidade, foi transformada no livro Prostituição: clientes e outros homens, e tem três continuações previstas.
A pesquisa, feita pelo grupo Estudos Feministas da Universidade, foi transformada no livro Prostituição: clientes e outros homens, e tem três continuações previstas.
O estudo classificou os consumidores do sexo pago em quatro grupos básicos: o homo sexualis, o samaritano, o homo economicus e o homo politicus.
O primeiro se valoriza pela quantidade de sexo que pratica e pelo número de mulheres. O segundo procura uma prostituta que o escute e seja mais vulnerável que ele, abrindo espaço até mesmo para uma relação sentimental com ela.
O homo economicus busca emoções fortes e costumar misturar sexo com drogas. Já o homo politicus tem certo peso na consciência pelo que faz, mas não deixa de fazê-lo.
Os consumidores também classificaram as prostitutas em três categorias, que correspondem aos estereótipos mais requisitados: mulher fatal, mulher maternal e virgem.
A primeira, que corresponde a 70% da preferência dos homens, é alegre e está sempre disposta a realizar qualquer fantasia sexual. A maternal simula uma relação de casal mas, com a obrigação de consolar o homem pelos problemas que ele diz ter em casa.
Já a virgem é a confidente contratada até para relações sem sexo, onde o mais importante é ouvir e animar emocionalmente o cliente.
De acordo com o boletim da Associação de Proteção as Mulheres Prostituídas (Apramp), a Espanha lidera o ranking de consumo de prostituição na Europa: 39% dos homens já disseram usado pelo menos uma vez uma prostituta, seguida por Suíça, com 19%; Áustria, com 15% e Holanda, com 14%.
No estudo, os entrevistados responderam que são a favor de uma regulamentação do setor, mas apenas para que haja controle sanitário (a maioria requer realizar atos sexuais sem preservativos) e para que as prostitutas paguem impostos.
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